Joanna + Vitor

Uma das músicas mais marcantes desse casamento foi "Dia Branco" de Geraldo Azevedo.

Acredito que o que faz dessa música tão especial é o seu romantismo verdadeiro.

A promessa feita à pessoa amada tem que ser real e possível, dentro das condições se elas permitirem. Nada de promessas impossíveis e ilusórias.
Nossa vida é tão marcada pelo "Se", mas fingimos que não justamente pelo fato de queremos ter a ilusão de temos o controle de tudo - justamente: uma ilusão.

Uma das grandes questões filosóficas é se existe realmente um Livre arbítrio ou as nossas decisões são tomadas apenas diante das possibilidades que são apresentadas a nós. Ou seja: diante de alguns "Ses" que a vida me apresenta, qual deles vai pautar a minha decisão?

Sim... O "Se" nos coloca com os pés no chão, e no Amor, ter os pés no chão é o que nos permite voar de mãos dadas com quem amamos.

É entendendo que essa partícula linguística condicional é extremamente poderosa em nossas vidas que não vamos iludir nem a nós nem a ninguém com promessas que inevitavelmente fogem do nosso controle. Assim conseguimos, portanto, prometer até o Sol, mas SE "o sol sair; ou a chuva, SE a chuva cair" ou um Dia Branco "SE branco ele for". Então assim você pode ter alguém SE ela quiser vir "pro que der e vier" contigo.

Vitor e Joanna são assim um para o outro. Eles estão com o outro "pro que der e vier", vivendo nesse lugar mágico com os pés no chão - na areia para ser mais específico. E a beleza de Caraíva, local onde eles escolheram viver e casar, apenas complementa a beleza de uma relação tão cheia de cumplicidade, sendo um para o outro o Sol quando o Sol não sai, ou a chuva quando ela não cai, ou até um Dia Branco quando não for tão branco assim; querendo ir pro que der e vier um com o outro.